sexta-feira, dezembro 23, 2016

Ah este ano de 2016! Ah este ano de 2016! rs

Este ano de 2016 aconteceu de tudo tudo tudo
Instabilidade na economia, na política, instabilidade na vida, instabilidade nos sentimentos, instabilidade no mundo, instabilidade no grupo, instabilidade de pessoas, instabilidade de compromissos, instabilidade no que e onde está, instabilidade no viver, instabilidade nas decisões e indecisões, instabilidade da natureza, instabilidades antropológicas e culturais, instabilidade nas relações, instabilidade do querer, instabilidade dos conflitos, guerras, genocídios e perseguições, instabilidade na aceitação das diferenças, instabilidade nas discussões políticas, nas discussões de gênero, nas discussões sobre preconceitos, instabilidade quem vai compra o açúcar e quem carregará o arroz, instabilidade na criação, na educação, nos valores, na esperança; instabilidade das contas bancárias, instabilidade do seguro, do desemprego, do emprego, do sub-emprego, do empreendedorismo, instabilidade da entrega, do medo, instabilidade do subjulgar, instabilidade do que era antes ainda é hoje, instabilidade da época (estamos no 80,90 ou 2016?! calça flare, batas, botas, black power!) instabilidade do empoderamento, do ordenamento - faça assim, faça assado - instabilidade do politicamente correto, e do deliciosamente errado; instabilidade da corrupção estável; instabilidade das instituições a ponto do risco do abandono total; instabilidade dos discursos e do protecionismo dos discursos; instabilidade de hoje que vai de hoje aos 20 anos; instabilidade do que se afirma para depois negar; instabilidade do falar claro, do falar escuro; instabilidade do oh! e do mimi!; instabilidade do que é famoso e do que é ocioso e cansativo; instabilidade dos que chocam porque chocar todo mundo choca, galinha choca, ganso choca e esta época nada choca, porque o que tinha que chocar já chocou (e detalhe chocou na minha época que foi a época! rs); instabilidade dos que não chocam e escolhem a vida pacata do deixa assim sem riscos e rabiscos; instabilidade dos livros de colorir para o diário que você completa sozinho; instabilidade das novelas para as séries; instabilidade dos filmes para as séries; instabilidade do jornal para as séries; instabilidade da música tudo e toda igual, comercial, banal, igual, carnal, e sem total, uau!; instabilidade das pessoas ao seu redor, o vai e vem da instabilidade líquida das relações; instabilidade do saber o que é certo e do que é errado na instabilidade do "tudo pode", vc pode ser tudo ou nada se quiser, porque isto é respeito; você pode ser homo e hetero, homohetero,bi, shi, qui, li, trans e up... ; instabilidade de onde tem vida e até que ponto vem a morte e...; instabilidade da humanidade de Betinho em favor da certeza de Maquiavel onde alguns padecem para que outras (minoria) cresçam com bandeiras levantadas pela minoria; instabilidade da cor dos olhos daqueles que enxergam além porque a ignorância passou a ser cultuada em horário nobre; a instabilidade do difícil porque o fácil não faz pensar; a instabilidade das audiências onde o pior impera ao ruim e o bom já não encontra mais; então viva a instabilidade da aberta para a conservação do cabo, do flix e por fim quem sabe do DVD; instabilidade de quem sou eu e quem é você; instabilidade da certeza pelo achismo; instabilidade do dia que faz calor e apenas calor porque o frio inexiste...  

Ufa! O aninho da instabilidade! 

Quem em 2017 venham as novas instabilidade! Que elas mexam pouco, e que vivam pouco! E quem nos entorpeçam pouco! Que nos desestabilizam pouco... 

Alias quantos terremotos tivemos este ano?! 

Blog

Recomeçar e retomar

Estava pensando outro dia em retornar a escrever e pensei em, quem sabe, montar um blog, um canal, algo que eu pudesse colocar as minhas impressões da vida e das coisas, do que é estático, do que é dinâmico e pensei: mas eu tenho um blog. rs

E este blog chama-se "Uma estrela em sua vida". Eu lembro bem quando comecei a escrevê-lo. Lembro das tempestades e das bonanças que estavam na minha porta. E cheirava os desafios que eu tinha pela frente. 

Esta palavra desafio sempre me acompanhou porque nunca minha vida foi uma navio corrente em águas calmas da praia do Guarujá - fiz um passeio delicioso com a empresa no Guarujá e acabou me inspirando esta frase - minha vida sempre foi um borbulham de afazeres, tarefas, coisas para resolver, solucionar. Às vezes, pequenos incêndios ou pequenas catástrofes, mas sempre tudo de uma vez, agora e já. 

Confesso que muitas vezes me coloquei como o Robin Hood da história, estendendo a espada e me colocando como aquela que mata no peito, da o voleio, embaixada e finaliza. Mas, de uns tempos para cá, tenho me contentado em resolver quando os problemas aparecem de fato, sem buscá-los ou antecedê-los. É assim que decidi caminhar. 

Neste caminho creio importante o registro. Porque lendo as postagens anteriores vejo com minha história foi contada de uma maneira tão diferente a cada momento, mas que eu sei o que cada história, poesia, comentário ou dica falava. 

Eu mudei, porque a gente se transforma como objetos da natureza, a gente se transforma. Já era sossegada e hoje sou mais, a sinceridade (não o sincericídio que fere e machuca) mas a sinceridade a franqueza permanecem ali, assim como valores éticos e honestos na condução de minha vida. Porém eu mudei no sentido do que há em minha volta também mudou. 

Minha fé aumentou, muito, porque agora não tem escolha a não ser colocar na mão dele tudo o que me aflige (e me alegra, porque às vezes esquecemos de chamá-lo para a festa). Acreditar mais e mais que tudo se resolverá e tudo tem um tempo para que aconteça é uma dádiva de vez. 

Os desafios são inúmeros e o que a vida me proporciona só alegrias. Eu sou feliz, e isto me atrai dizer. Como sou feliz. Na calma e na tranquilidade que isto me impõe e me conforta. 

Eu já fui acometida agora por um desafio que terei que transpor, mas transporarei se é que existe esta palavra. Uma coisa é certa, não aceitarei imposições e nem infrações de ninguém para comigo. Nem cederei as pressões porque hoje eu sei quem são cada pessoa que senta do meu lado e puxa conversa, que senta do meu lado e divide os talheres, que senta do meu lado e bebe a  água das minha canecas. Sem pisar nas minhas canelas! 

E assim seguirei recomeçando e retomando o blog para que ele volta a ser um retrato daquilo que sou e daquilo que almejo sempre ser. Como uma eterna criança que sinceramente até hoje não decidiu.