domingo, janeiro 13, 2008

Luciana, parabéns!


Lu, minha linda!
O que posso dizer de ti.
Se não contradição.
Pequenininha
com um grande coração.
Um sorriso singelo
Num semblante belo
que nos gera
contemplação.

Em tantos anos de amizade
Dividindo coisas de eternidade
Aprendi a admirar
a proteger e a amar
com afeto e carinho
convivendo a cada dia
Momentos de tanta simplicidade
aliados a grande felicidade.

Só a amizade sincera nos traz isto.
Porque a Lu é capaz de tornar
cada momento, especial.
Seu jeito delicado e doce
E seu exemplo forte de personalidade
Faz-nos repensar as nossas dificuldades
Como são pequenas diante da grandeza
desta guerreirinha.

Compartilhar de sua vida.
Ser sua AMIGA
É um presente que eu ganhei.
E hoje no seu aniversário,
só posso lhe oferecer pequenos momentozinhos de
alegria... Nós que já compartilhamos tantas coisas:
risadas, gargalhadas, lágrimas e até tensões...
Porém estes momentozinhos
nunca pagarão a sua eterna, amiga, carinhosa,
e permanente companhia...

Lu, seja feliz! Isto é meu pedido no dia
que vc deveria fazer os seus..
E a mim peça tudo.. pq o que e estiver ao meu alcance
buscarei...
Meu talismã japonês, feliz aniversário!
Que Deus te abençoe e te ilumine sempre, sempre, sempre!

sexta-feira, janeiro 04, 2008

Tia, Boa sorte!!!!


Se eu fosse um peixinho e soubesse nadar...

Tirava tia Ção do fundo do mar..

Dava a ela um grande bote para ela remar..

E como seu sorriso vir festejar.


Se eu fosse um pássaro e soubesse voar..

Até o Piauí talvez iria estar.

Cantando estrelas olhando o mar.

Esta música me punha a cantar.


Se eu fosse um lencinho e soubesse enxugar.

Sua lágrimas de saudades iria limpar.

Felicidade eu ia arranjar.

mesmo que para isto virasse um peixinho e aprendesse a nadar.

Família, Família.. papai, mamãe, titia.. Família, Família!


Da onde viemos, para onde vamos... o que seremos?


Acho que a família nos auxilia na busca de nossa IDENTIDADE. Ao mesmo tempo diferentes, ao mesmo tempo iguais. Ao mesmo tempo distantes, ao mesmo tempo tão próximos... acho que a família que nos diz mais de nós.


Neste final de ano fui a MG. Sempre fui reticente a ir muitas vezes lá visitar meus parentes, talvez pela necessidade que sempre tive que eles viessem e por poucos minutos conhecessem MEU MUNDO... minhas coisas... minha vida... Talvez porque sempre achei o meu modo de vida, o modo correto e certo de viver ... ou já que muitas vezes invadi a deles. Também como PAULISTANA que sou, INCOMODAR é uma palavra que nos acompanha e sempre somos reticentes em incomodar.


Mas, como é BOM PERMITIR. Como é bom interagir... como é bom conhecer mais uma vez aquele que amamos infinitamente. Quando estamos perto da família nos sentimos maiores, mais fortes, mais dinâmicos e mesmo diante da DOR, do SOFRIMENTO, que presenciei devido a não aceitação da MORTE pude perceber que meus PRIMOS E PRIMAS tem uma UNIÃO tão forte e tão grande que eu gostaria muito que MEUS TIOS os copiasse.


APRENDI que cada um tem seu meio de vida e sua forma de feliz, nem certa nem errada. Nem boa nem ruim. Mas, cada um tem um história de vida que não sabemos quem a constrói. Uma nova amiga que fiz no ônibus vindo para cá disse-me uma coisa muito importante.. Não há filosofia, não há segredo, não há destino, não há nada porque simplesmente não sabemos de nada. A vida é um mistério para nós e para todos os seres vivos, então para que querer, para que pedir... se o importante e melhor é construir.. e não construir no futuro ou murmurar o passado mas, sim viver O PRESENTE. E acho que é isto que esta viagem me proporcionou: UM VERDADEIRO PRESENTE.


Na outra vez e na última vez que fui a MG não me senti tão acolhida como me senti neste momento. Apesar do sofrimento ser grande senti o contato mais humano e mais próximo. Era como se já estivesse passado ali há pouco tempo, há poucos minutos. Pude olhar além dos olhares e ver além dos corações. TODOS FORAM IMPORTANTES NESTA VIAGEM, cada um acrescentou algo que ficará marcado por este tempo que sei que será longíquo para um retorno lá porém com certeza sempre mágico.


Da outra vez que fui eu era outra. Menina, ingênua, acompanhada por um amor que ficou no passado e que muito bem me recordo foi minha maior companhia naqueles 10 dias. Acho que isto que distanciou-me de olhar nos olhos, de olhar profundamente, de enxergar as pessoas. Senti-me uma turista numa terra distante mas, nesta viagem não.. percebi o amor.. e o amor sempre vence. Nesta viagem percebi o carinho... Tudo registrado em fotografias dos mais belos sorrisos da minha família.


Como eu queria trazer ALEGRIA para os olhinhos revoltosos de GISLAINE, como eu queria trazer CONFORTO para JOSEANE, como queria dar a ALINE uma CAIXINHA DE MÚSICA que ela pudesse tocar e sentir A CALMA E A TRANQUILIDADE DE UMA MÃEZINHA QUE ELA SE TRANSFORMOU, como eu queria mostrar a TIA CONCEIÇÃO QUE A DISTÂNCIA É MINIMA QUANDO UM PEDACINHO DO CORAÇÃO ENCONTRA-SE LÁ NÓS QUE ESTAMOS JÁ ACOSTUMADOS E CALEJADOS DE ESTAR LONGE, COMO EU QUERIA QUE TODOS EM MINHA VOLTA, ATÉ EM SÃO PAULO MESMO OUVISSEM A VOZ DE GISLENE, O SEU SORRISO E VISSE COMO É BELA A VIDA TÃO COMO ELA, ; como eu queria ABRAÇAR a cada um todos os dias e dizer o quanto Deus está olhando por eles, e que temos que aceitar certos desígnios de Deus e entender que a VIDA sempre, sempre vale mais a pena.


O que posso dizer de tudo, tudo o que ocorreu? SOMOS FORTES, E MUITO FORTES, PRINCIPALMENTE, AS MULHERES DE NOSSA FAMÍLIA, SOMOS GUERREIRAS. INDIAS, MORENAS, LOIRAS E ATÉ RUIVAS. SOMOS UMA MICELÂNEA DE RAÇAS, CORES E FORTALEZAS.


Não há derrota que nos abate, não há grito que nos faça correr, não há arma que faz andarmos virando as costas, sempre estamos de frente. Porque se não fosse assim O QUE SERIA DE VOCÊS NESTA SELVA VERDE MINEIRA E DE NÓS AQUI NESTA SELVA CINZA PAULISTA. Cada um com seu leão, cada um com o seu obstáculo, cada um com seu desafio... MAS, SOMOS MULHERES E HOMENS, PRIMOS E PRIMAS, UNIDOS POR UM ÚNICO CORDÃO: FAMÍLIA.


E não a FELICIDADE MAIOR que ver isto estampado em palavras mas em AMOR. AMOR DE JOSUÉ E GISLAINE, AMOR DE MARCO E JANA, AMOR DE CADA UM DOS CASAIS QUE PRESENCIEI. QUE SEJA UM AMOR SINCERO, CALOROSO, AMOROSO.. E QUE SEJA TRANSPARENTE COMO TANTAS ÁGUAS DE CACHOEIRA QUE VI E VIVI NAS POUCAS VEZES NA INFÂNCIA QUE ESTIVE AI.. VIVENDO APRENDENDO E PERDENDO MEDOS... NA CIDADE SOMOS TÃO PROTEGIDOS, EM MG SOMOS MAIS SOLTOS E LIVRES.


Não podemos apagar as FERIDAS. Que nós também aqui em São Paulo temos as nossas. Temos pessoas queridas que morreram para nós, mas continuam vivas, e não há pior morte do que está porque ela mata pelo cordão da decepção, da traição... Como é bom dizer orgulhoso daquele que nos falta fisicamente mas, que nos deixou lembranças de amor, compaixão, alegria, felicidade.... do que sentir vergonha daquele que vivo viveu sobre a morte o tempo inteiro.


Este texto parece pessimista, por falar de dor e sofrimento? O que seria de nós se não tivessemos dinheiro para as contas morreriamos de fome, repetindo novamente uma frase de alguém, o que seria de nós se a vida fosse EXATAMENTE como queremos que ela seja. A MUDANÇA, esta não existiria e nós estaríamos na TÃO SONHADA MONOTONIA.


Quantos ensinamentos, quantas lições em tão poucos dias... Quatro dias de puro aprendizado, tudo registrado em fotografias que guardaram lembranças por toda a vida. Aguardando os próximos 10 priminhos e mais alguns que virão... porque CRIANÇA É ESPERANÇA e ESPERANÇA é o combustível da NOSSA FAMÍLIA.