A gente pode disfarçar a saudade.
pelo orgulho que se sente na verdade
de ter feito parte
de uma bela história.
Na ausência e da presença
o que nos liga nunca foi a visão.
Nem o tocar, nem o ouvir.
Mas, o sentimento que nutria
nesta história tão divina.
Assisto, revejo,
volto e rebobino a fita.
Desta história tão diferente.
Desta amizade infinita.
Mudei sua vida em 360graus.
Alimentei seus sonhos e suas
expectativas.
Apresentei meu mundo e fiz vc entrar
em todos os mundos que a mim circundavam.
E vcs sentiu um pouco o gosto
da felicidade.
Ao sentir-me longe.
Em segundo me sinto perto.
Orgulhosa de ter vivido.
uma história como está.
Que independia da ausência.
a presença era maior.
E agora no final que não é final.
E agora no final que parece final.
Eu pude ser concretamente
aquilo que sempre fui.
Escolhida numa intimidade
praticamente não dividida
com qualquer pessoa
graças a sua timidez.
Eu participei dela.
Fiz parte dela.
Senti-me finalmente sua irmã.
Confidencio-me
suas alegrias, dores,
revolta e angústias.
Mas, porque lembrar destas
se podemos lembrar
dos olhares, e das risadas,
da meiguice e da delicadeza.
Da guerreira e da gigante.
Deste cristal raro que a mim fez, faz e fará sempre parte.
Não tenho tristeza não tenho revolta.
Tenho saudade.
Repetir tudo de novo está seria a minha vontade.
Mas, quem disse que não estamos repetindo.
Agora neste momento.
Lembre-se, estou perto, pertinho a um piscar de olhos, agora sim...
não são mais 10, 100 ou 1000 anos, é a eternidade. xuxux.
vai ter que me aguentar, me aturar.. te amú Stelinha
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